O Núcleo de Tecnologia Municipal (NTM - RJ 06) tem como principal objetivo contribuir para a formação e o aperfeiçoamento dos profissionais da educação. Fazendo a ponte entre as novas tecnologias educacionais e a sala de aula, a escola em si.
Um tema que vem preocupando pais e professores é a (in)segurança da Internet.
Trouxemos esta reportagem para de forma simples e breve elucidar alguns pontos com relação a este assunto tão importante para todos enquanto pais, educadores e até mesmos usuários da grande rede.
Leia e entenda melhor:
Os meios de comunicação estão repletos de histórias sobre como a Internet, principalmente pelo acesso às redes sociais – Facebook e Twitter – e programas de mensagens instantâneas – Skype e MSN – são utilizados para prejudicar as pessoas. As vítimas são adultos e crianças, anônimos e celebridades. Em geral, as celebridades contam com profissionais especialmente dedicados a cuidar de suas contas on-line, e protegê-las de comentários indesejáveis. Mas e as crianças e os adolescentes? Quem vai protegê-los?
Para Carl Blackett, arquiteto de segurança do Norfolk County Council, crianças e adolescentes estão se tornando cada vez mais conscientes em relação à segurança de suas contas on-line. “Pergunte a um jovem de 13 anos qual é sua senha do Facebook ou de e-mail e espere a resposta…. Mas, de acordo com minha experiência, mantenha-se a uma distância segura”, avisa.
No entanto, segundo ele, essa consciência nem sempre impede que crianças ou adolescentes adicionem à sua rede social pessoas desconhecidas. “A Internet tornou-se rapidamente o playground do século 21. O balanço e o gira-gira foram substituídos pelo mundo on-line, onde não há como vigiar tudo.”
A situação é preocupante, mas há formas de os pais protegerem seus filhos na web. Como fazer isso? De acordo com Blackett, a resposta pode ser mais simples do que muitos pensam. Ele indica três alternativas principais:
1 - Educar sobre práticas seguras
2 - Restringir o acesso à Internet
3 - Monitorar o uso (quando possível)
“A educação é o que funciona melhor com as crianças”, diz, lembrando que elas são ensinadas desde cedo sobre a diferença entre o certo e o errado. “Nós as ensinamos a atravessar a rua com segurança, dizer por favor e obrigado, então por que não podemos ensinar a usar a Internet de forma segura?”, reflete. E afirma: Simplesmente, nós podemos. E se começarmos essa educação cedo, daremos a nossos filhos uma sólida base para a vida futura.”
Já a restrição do acesso à Internet é visto com reservas. “Se você disser a uma criança que algo está quente, ela, certamente, vai tocar o objeto tão logo você vire as costas”, argumenta. Ele recomenda controlar o acesso por meio, por exemplo, do uso da Internet em um ambiente comum da casa. “Afinal, se não há o que esconder, porque o computador deve ficar isolado no quarto.”
Nas escolas (e também em casa) é possível instalar ferramentas especializadas e aplicar uma política de filtragem para garantir o controle do acesso à Internet. Blackett recomenda também que os pais façam parte da rede social dos filhos e dessa forma tenham acesso às atividades, fotos e interações. Assim, poderão denunciar atividades suspeitas por meio dos canais adequados, além de conversar com os filhos para garantir que as lições de segurança sejam aprendidas de forma fácil. “Pode parecer uma medida drástica e que você seja visto como paranóico. No entanto, ninguém gosta de ver histórias que afetam as crianças no ambiente em que vivem, mas com o aumento do uso da Internet, o ambiente em que vivem se ampliou muito, deixando de ser sua casa”, conclui.
http://letstalk.globalservices.bt.com/pt/2012/09/uma-internet-segura-para-criancas-e-adolescentes/