sexta-feira, 12 de julho de 2013

História para ‘curtir’ e ‘compartilhar’

Hoje, feriado no estado de São Paulo, é celebrado o dia da Revolução Constitucionalista de 1932, data que representa o inconformismo da população paulista que exigia uma constituição mais democrática em relação à ditadura imposta pelo então presidente Getúlio Vargas. Nesse período, muitas décadas antes da criação da internet, a história foi sendo registrada pelos livros e meios de comunicação. Ao contrário de hoje, em que as redes sociais têm promovido maior discussão e participação da população, dando-lhes voz mais ativa nos protestos que acontecem em todo o mundo – como a Primavera Árabe, os protestos dos milhares de estudantes no Chile e as manifestações que ainda acontecem no Brasil. Aproveitando a onda do engajamento do Twitter e do Facebook – atualmente 73 milhões de brasileiros são usuários da rede de Zuckerberg, segundo levantamento da GlobalWebIndex – professores estão usando esses espaços para ensinar e estimular seus alunos a aprender a disciplina de história.
Paulo Alexandre Filho, que é mestre em história pela Universidade Federal de Pernambuco, decidiu usar o Facebook para ensinar especificamente sobre a Segunda Guerra Mundial. Porém não da forma mais comum, geralmente por meio da criação de fóruns de grupos de discussão.
crédito Avantegarde / Fotolia
 
O historiador usou a rede social para montar um perfil para cada país envolvido na guerra, permitindo assim a interação entre essas nações. “Pensei como poderia usar aspectos modernos para aproximar os estudantes da matéria, mas que fossem divertidos e informativos ao mesmo tempo”, afirma. A Segunda Guerra no Facebook virou um post no blog de Alexandre, chegando a mais de 10 mil compartilhamentos na rede social.
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Fonte: Porvir

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