sábado, 26 de dezembro de 2015

Sites bacanas para curtir durante as férias



O ano está no fim e as férias que você, educador, tanto merece estão aí. Após fazer o balanço do ano e encaminhar o planejamento de 2016, é hora de relaxar!
Se o seu desejo é assistir a um bom filme, ler uma história bacana ou até mesmo viajar sem sair do lugar, este post é para você. Separei alguns sites em que é possível fazer tudo isso. E o melhor: de graça!
Biblioteca sem fins lucrativos que reúne milhões de livros, filmes, músicas e outros conteúdos. Na seção Feature Films, você encontra longas, curtas e trailers para assistir e fazer download. Lá, estão disponíveis clássicos como Metropolis (1927), de Fritz Lang, O Imigrante (1917), de Charles Chaplin, e Nosferatu (1922), de F. W. Murnau.
O projeto sem fins lucrativos tem como objetivo espalhar boas ideias por meio de palestras curtas, com cerca de 15 minutos. No site, assuntos como Educação, neurociência, inovação e tecnologia e tantos são abordados em mais de 2,100 vídeos, boa parte deles legendados em português. Recomendo fortemente: O perigo de uma história única, com a escritora Chimamanda Ngozi Adichie; Escolas matam a criatividade?, com o consultor em Educação Ken Robinson; Como grandes líderes inspiram ação, com o escritor Simon Sinek; O poder da vulnerabilidade, com a pesquisadora Brené Brown; e A poderosa revelação pelo derrame, com a neuroanatomista Jill Bolte Taylor.
O portal, lançado em 2004, disponibiliza uma biblioteca virtual com quase 200 mil itens, entre textos, imagens, sons e vídeos. Todo material pode ser usado livremente, pois já se encontra em domínio público ou tem sua divulgação autorizada.
Aproveite para ver (e baixar): as poesias de Fernando PessoaColeção Educadores, com textos sobre grandes pensadores como Jean Piaget, John Dewey e Henry Wallon, A Divina Comédia, de Dante Alighieri (788 págs., eBooksBrasil), e a obra completa de Machado de Assis.
Este site é incrível! Você pode explorar o acervo de museus de todo o mundo no projeto Google Art Projectque conta com mais de 212 mil obras de arte. Também pode conferir algumas pinturas  no formato “gigapixel”, que permite aumentar o zoom da imagem até enxergar o craquelado da tinta, como acontece no quadro Noite Estrelada (1889), de Van Gogh. Vale muito seu clique!
Já no Google World Wonders Project, você conhece diferentes patrimônios da humanidade, por meio de vídeos, imagens, textos e vistas panorâmicas. Entre os lugares para visitar virtualmente estão o Palácio de Versailles, na França, o Memorial da Paz de Hiroshima, no Japão, e o Taj Mahal, na Índia.
Google Street View
Esse é outro projeto do Google para viajar sem sair do lugar. Encante-se com Machu Pichu, no Peru, dê uma passadinha nas Pirâmides de Gizé, no Egito, e mergulhe em Fernando de Noronha, sobre o qual falamos neste post.
Especiais Nova Escola

Sei que é puxar a sardinha para o nosso lado, mas há vários especiais no site NOVA ESCOLA que merecem sua visita nessas férias. No Vem que eu te conto, autores ou contadores de história leem contos, canções, poemas, crônicas, anedota, lenda e cordel – e você ainda pode baixar todos os textos. Já no Era uma vez…,  mais de 100 produções textuais esperam por você. É imperdível! Ah, e não se esqueça de dar uma olhada no Especial Férias, que apresenta muitas outras dicas para curtir os dias de descanso!
Iana


Fonte: Revista Nova Escola

sábado, 19 de dezembro de 2015

Professores contam como usam redes sociais e aplicativos em aula


Olá, educador!


Uma das coisas que mais empolgam quem acompanha práticas inovadoras na Educação é ver docentes usando criativamente ferramentas do dia a dia com suas turmas. Isso mostra que, de maneira relativamente simples, é possível inovar com o que temos à mão – e isso inclui redes sociais, muitas vezes consideradas grandes concorrentes pela atenção na sala. Para inspirar você a tentar algo parecido – adaptando às necessidades e às características de seus alunos –, apresento cinco histórias bem-sucedidas de professores que usaram Facebook, WhatsApp, Instagram e YouTube nas aulas.
Facebook Renascentista
O professor de História Pedro Henrique Castro, do Colégio Pensi, no Rio de Janeiro, usou o Facebook com as turmas do primeiro ano do Ensino Médio. Os alunos deveriam se dividir em grupos para criar e administrar perfis de personalidades do Renascimento, como Galileu Galilei, Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel. O desafio era fazer posts e comentários que revelassem características do período e dos próprios personagens, mas associando tudo ao contexto tecnológico atual – o que, segundo o professor, “atende a um dos objetivos da História, que é usar o passado para pensar o presente”.
“Meu objetivo com o trabalho do Renascimento no Facebook era transformar os estudantes em sujeitos do próprio aprendizado. Muito se fala sobre essa meta final, mas é preciso método para chegar lá. Qualquer modus operandi que eu venha a escolher observa necessariamente três regras: (a) respeitar os saberes dos estudantes e trazê-los para dentro da sala de aula; (b) permitir a produção de conhecimento autônomo com participação proativa delas e deles; (c) estimular o máximo possível os sentidos por meio da imagem ou do áudio, por exemplo. A rede social faz um pouco de cada uma dessas coisas. É um saber que o estudante domina, uma ferramenta na qual é artífice e uma linguagem que comporta todo tipo de expressão audiovisual. Depois de quase um ano dessa primeira experiência, pouca coisa sobrou de material, porém muito se construiu em suas formações.”
Para saber mais, você pode ler a entrevista que publicamos com o professor neste link.
WhatsApp para a aula de Redação
Buscando desenvolver a capacidade argumentativa dos alunos de uma maneira eficiente e prazerosa, o professor Nilson Douglas Castilho, que dá aulas de redação e Língua Portuguesa no Colégio Marista de Londrina, a  381 km de Curitiba, realizou um ótimo experimento envolvendo o WhatsApp. O trabalho foi feito com seis turmas do 8º e 9º anos.
“Com a ajuda da analista de tecnologia educacional do colégio, criei um grupo de discussão no WhatsApp para cada turma. Ali eu lançava um novo tema de atualidades a cada quinze dias para que os alunos pudessem discorrer a respeito. Era obrigatório que usassem pelo menos um argumento. Eles também postavam vídeos e links de outras matérias relacionadas que enriqueciam a discussão. Depois do debate via WhatsApp, os alunos produziam um texto sobre o tema. Tanto as discussões quanto a escrita da redação eram feitos no contraturno. Na aula, eu selecionava alguns comentários para discutirmos juntos. A avaliação foi contínua e envolveu o processo como um todo, tomando como base os comentários enviados. Também trabalhamos bastante em cima dos erros: quando algo requeria atenção, víamos isso em aula. É importante dizer que em nenhum momento exigimos que os alunos adquirissem um celular: escolhemos trabalhar com o WhatsApp porque todos eles já tinham celulares e usavam o aplicativo com a autorização dos pais. Percebi que as turmas passaram a se esforçar bem mais para escrever bons textos e o grupo criou condições para que todos participassem mais. O WhatsApp não substitui a participação na sala, mas expor seus argumentos por escrito antes fez com que eles ganhassem mais confiança e estímulo para apresentar suas ideias em voz alta na sala. E isso tudo refletiu em seu desempenho: o número de alunos em recuperação caiu 50%.”
Tem mais sobre essa história aqui.
Instagram histórico
Eu já falei do professor Eric Rodrigues neste post. Ele foi o criador de um sistema espetacular de ensino híbrido na EM Emílio Carlos, no Rio de Janeiro, onde dá aula de História. Recentemente, ele desenvolveu com sua turma do 9º ano um projeto utilizando o Instagram. Eis o que contou para o blog:
“Já que os alunos estão lidando com temas curriculares ligados ao século 20 na disciplina de História, uma rede social voltada às imagens e às fotografias pareceu extremamente válida para desenvolver um projeto que permitisse aliar pesquisa e análise de um período histórico em que os registros visuais ganharam força. Além disso, o fato de que os alunos deveriam procurar, baixar ou compor as imagens para publicar em suas contas pessoais gerou uma dimensão importante de apropriação do tema. A proposta consistiu na apresentação de imagens que pudessem dialogar com o tema Holocausto, a ser repassada para o professor e a turma. Era importante que os alunos buscassem conhecer um pouco mais da realidade dura desse evento histórico a partir dos registros da época ou mesmo criassem mosaicos, desenhos ou colagens que expressassem parte do que viveram os judeus sob o jugo do governo nazista. Pelas postagens, essa perspectiva foi apreendida. Utilizando a hashtag #1901holocausto e divididos em 8 grupos de trabalho, os alunos realizaram 22 publicações que vão de imagens dos espaços internos dos campos de concentração às pilhas de objetos pessoais deixados pelos judeus assassinados, junto com pequenas legendas que permitiram compreender que olhar e informações eles tinham obtido daquela pesquisa. A conscientização e o engajamento da turma em entender e repudiar práticas como o genocídio confirmaram a validade do projeto e as vantagens de utilizar registros históricos por meio de uma rede social”.
Veja a produção dos alunos no link da hashtag #1901holocausto no Instagram.
YouTube e produção audiovisual
Roseli Cordeiro Cardoso, professora e membro da equipe técnica de Língua Portuguesa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, é uma das responsáveis por um programa que treina professores da rede estadual para trabalhar obras literárias com os alunos usando produções audiovisuais. Ela participou de um bate-papo na Geekie para falar sobre o projeto e discutir o uso de tecnologias simples no dia a dia da escola. O vídeo está disponível aqui e vale ser assistido. Eis o  relato dela:

“O projeto Mediação e Linguagem, criado em 2014 e em continuidade em 2015, tem por objetivo propor para alunos e professores a transposição das obras literárias para a linguagem do vídeo, do cinema e do podcast, por meio de orientações técnicas a distância (no formato de videoconferência), que contribuem para o letramento digital. A partir da formação, eles escolheram uma obra literária, que tinha sido trabalhada em sala de aula, e a adaptaram em um roteiro para curta de animação ou podcast (radionovela). Os trabalhos foram postados no Youtube, publicados em blogs e exibidos em Mostras Virtuais da SEESP. O projeto foi bastante significativo, pois com ele alunos e professores puderam anular as barreiras de sala de aula, que muitas vezes dificultam o ensino e a aprendizagem. Desde o momento da criação do roteiro até a finalização do audiovisual, eles se transformaram em colaboradores, trabalhando com o objetivo de se apropriarem da obra literária de forma prazerosa e interativa. Foi uma grande experiência para todos!”.
Claudio Sassaki
Fonte: Revista Nova Escola

sábado, 26 de setembro de 2015

Porvir lança guia temático Tecnologia na Educação

Especial apresenta a importância do uso de ferramentas digitais no ensino; os principais recursos tecnológicos usados para ensinar e aprender; como criar infraestrutura nas escolas; exemplos de aplicação prática e tendências

A tecnologia alterou a nossa forma de consumir, produzir, exercer a cidadania e se relacionar. E está, também, mudando a forma de aprender e ensinar. Quando o computador chegou às escolas brasileiras, a proposta era educar para o uso de tecnologias; hoje, usamos a tecnologia para educar. É a tecnologia, inclusive, que vai nos permitir superar três grandes desafios da educação: equidade, qualidade e contemporaneidade. Com a proposta de investigar como a tecnologia está transformando a educação e o que é preciso fazer para universalizar o uso de ferramentas digitais em escolas brasileiras, o Porvir – programa do Instituto Inspirare – apresenta o guia inédito Tecnologia na Educação.
O site foi lançado hoje (26), na Câmara dos Deputados,  em Brasília, no Seminário Escolas Conectadas: equidade e qualidade na educação brasileira, que reuniu cerca de 150 pessoas, entre secretários de educação, deputados, representantes dos ministérios da Educação e de Comunicações.
Em cinco capítulos, o guia temático aborda a importância da tecnologia para a educação; os principais recursos tecnológicos usados para ensinar e aprender; como criar a infraestrutura necessária para usar tecnologia nas escolas; quais os exemplos de aplicação de tecnologia na prática – cases inspiradores; e o que está por vir para o futuro da tecnologia na educação, que destaca tendências. No terceiro capítulo, por exemplo, o conteúdo do guia Tecnologia na Educação reúne exemplos de governos e redes de ensino que investem na criação de infraestrutura adequada à tecnologia: internacionais (Estados Unidos e Uruguai); e brasileiras, implementados no Paraná, Amazonas e Ceará. Em “metodologias em sala de aula”, são abordados casos de utilização de tecnologia na escola.
Segundo Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, a tecnologia não vai resolver todos os problemas educacionais; há a necessidade de mesclar o online e offline, que resulta no ensino híbrido – atividades no computador e experiências/interações presenciais, que são fundamentais à promoção do desenvolvimento de forma integral. “É preciso, também, ter cuidado para que a tecnologia não crie uma versão digital de práticas pedagógicas tradicionais. Não é a mera substituição, mas a oportunidade de fazermos coisas impossíveis; de novas abordagens mais disruptivas para trazer a educação brasileira para o século 21. É disso que estamos tratando no guia Tecnologia na Educação”, detalha Anna.

Na análise trazida pelo guia temático, a tecnologia, assim como tem poder de contribuição, também pode prejudicar – seja gerando dispersão, seja ampliando a desigualdade entre os que têm acesso e os que não. Entre as conclusões está a convicção de que a tecnologia pode transformar a educação quando a infraestrutura adequada é garantida para todos, quando se usam recursos digitais diversificados e qualificados e com uma boa formação de para professores usarem recursos digitais. Para essa transformação, a mobilização da sociedade – especialmente família e alunos – são essenciais. Por isso, no seminário em Brasília,  também foi apresentado a campanha que pede 10 MEGA de Internet nas escolas até 2016, convidando o público a participar e divulgar a ação.
FONTE: Porvir

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Os desafios do gestor do século 21 para o uso de tecnologias

Conheça as atitudes essenciais para o andamento do trabalho dos gestores nesta e nas próximas décadas, para o trabalho com as tecnologias no ambiente escolar
Suzel Antunes (gestaoescolar@fvc.org.br), colaborou Fernanda Salla
                                                     Ilustração: Orlandeli / Consultoria: Marta Dieterich Voelcker
       1-  Garantir a formação continuada de toda a equipe e o aprimoramento.
2-  Buscar a constante atualização tecnológica e metodológica da instituição.
3-  Orientar o professor, a cada vez mais, respeitar as formas de aprendizagem de todos os alunos.
4-  Abrir espaço para a inovação e experimentação sem perder o foco nos objetivos educacionais.
5-  Buscar uma gestão colaborativa e estar preparado para mudanças constantes.

1    FONTE: Revista Nova Escola

As habilidades do educador preparado para trabalhar com a tecnologia na Educação

A união entre o homem e a máquina na sala de aula deve evoluir para um modelo conhecido como blended learning, do inglês, aprendizado 'misturado', ou 'combinado'. Na classe, este formato une aulas presenciais e atividades online. Saiba quais são as ações que o professor antenado deve ter para acompanhar este novo modo de trabalhar

Rita Trevisan (novaescola@fvc.org.br), colaborou Bruna Nicolielo

               Ilustração: Orlandeli / Consultoria: Cesar Nunes, da Faculdade de Educação da Usp, e Diane Mota Mello Freire,                                  coordenadora do Programa de Tecnologia Educacional da rede municipal de Mogi das Cruzes


1- Trabalhar bem em equipe, tanto no virtual como individualmente.
2- Privilegiar a sua ação com os alunos e também entre eles.
3- Atingir os alunos de forma individualizada e fornecer feedback quando necessitam.
4- Manter a preocupação com a qualidade do que faz, evoluindo sempre.
5- Utilizar diversas linguagens para aprimorar o aprendizado, com e sem tecnologia.
6- Posicionar-se como agente de transformação, mobilizando todos para objetivos comuns.
7- Preparar os estudantes para que atuem forma responsável na sociedade.


       

FONTE: Revista Nova Escola

domingo, 28 de junho de 2015

Vídeos gratuitos para usar em sala de aula


Projeto Curta na Escola reúne mais de 500 filmes de todas as disciplinas e etapas de ensino
            Cena do filme “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, o vídeo mais visto no site

Materiais audiovisuais podem ser bons instrumentos para introduzir conteúdos e despertar o interesse dos alunos. Você costuma usar vídeos em sala de aula? Seja a resposta sim ou não, a dica de hoje é para você: um repositório com 560 curtas brasileiros que podem ser usados gratuitamente!
O projeto Curta na Escola foi desenvolvido para os educadores e tem como objetivo incentivar o uso desse tipo de produção nas escolas. No site, você pode fazer uma busca avançada, escolhendo disciplina, etapa de ensino, faixa etária e os temas transversais que gostaria de abordar.
É possível também se cadastrar no site para compartilhar sua experiência e criar uma lista com seus curtas favoritos. E mais: há diversos relatos e planos de aula de educadores que utilizaram os vídeos em suas aulas.
Confira quais são os 3 curtas mais vistos:
1. Ilha das Flores, de Jorge Furtado. 1989, 13 min.
Sinopse oficial: Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. O curta acompanha a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, a fim de escancarar o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
2. A Invenção da Infância, de Liliana Sulzbach. 2000, 26 min.
Sinopse oficial: Ser criança não significa ter infância. Uma reflexão sobre o que é ser criança no mundo contemporâneo.
3. Maré Capoeira, de Paola Barreto. 2005, 14 min
Sinopse oficial: Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai e dar continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações. Um filme de amor e guerra.


Fonte: Revista Nova Escola

30 dicas para ensinar com ajuda das redes sociais

 Sugestões para professores incentivarem o aprendizado dos seus alunos em diferentes plataformas

POR MARINA LOPES

Curtir, compartilhar, seguir, tuitar e comentar. Cada vez mais, as redes socais fazem parte da rotina de adolescentes e jovens. De acordo com a pesquisa TIC Kids Online, 79% dos brasileiros com idades entre 9 e 17 anos, que utilizam a internet, já possuem perfil em alguma das redes. E por que não aproveitar o interesse dos alunos e utilizar essas ferramentas como estratégia para promover o aprendizado?
Para ajudar os professores, o Porvir reuniu dicas de como utilizar as redes sociais como um recurso educativo. As sugestões foram retiradas a partir de referências encontradas em diferentes publicações, guias e sites especializados em educação e tecnologia. As dicas apresentam estratégias para o uso do Facebook, Twitter, Google+, Instagram, YouTube e o Edmodo.


Crédito: SSilver / Fotolia.com

Confira as dicas:
Facebook

1. Crie grupos com sua turma para postar informações, avisos e dicas.
2. Compartilhe conteúdo multimídia relacionado aos temas trabalhados em sala de aula.
3. Use a rede social como canal de jornalismo estudantil. Crie uma página para que seus alunos postem novidades sobre projetos e eventos da escola.
4. Faça o seu próprio quiz para que os alunos possam interagir com os conteúdos das aulas. O Facebook tem algumas ferramentas que facilitam essa tarefa, como o aplicativo Quiz Maker.
5. Estimule os alunos a postarem resenhas de livros e resumos de estudos no grupo da classe. Isso pode ajudar no desenvolvimento de projetos de revisão por pares.
Fontes: Edudemic e Online College 


Twitter

6. Use o Twitter como ferramenta para criar histórias coletivas com os alunos. Escreva o começo de uma narrativa e fale para eles tuitarem a continuação.
7. Publique desafios diários para os alunos. Professores de disciplinas como matemática, química e física também podem incentivar alunos a resolver problemas e a compartilhar o resultado na rede social.
8. Faça tuítes diários com informações sobre diferentes carreiras. Isso pode ajudar seus alunos a conhecer diferentes profissões e conseguir identificar seus interesses.
9. Crie uma hashtag original (ex: #auladoprofze) e incentive os alunos tuitarem suas anotações durante a aula.
10. Apresente estratégias de pesquisa para que os alunos possam encontrar conteúdos relevantes com o uso de hashtags.
Fontes: Edudemic e TeachHUB


Google+
11. Crie comunidades para compartilhar conteúdos com os seus alunos.
12. Faça conferências com a sua turma utilizando o Hangout. A ferramenta permite realizar transmissões ao vivo para um número ilimitado de pessoas e também gravá-las para assistir mais tarde.
13. Convide diferentes profissionais, como autores e pesquisadores, para participar de videoconferências com os seus alunos.
14. Compartilhe arquivos e atualizações, integrando outras ferramentas como Google Drive ou Agenda.
15. Separe os seus alunos em círculos de usuários (opção disponível na rede social) de acordo com a turma e os interesses de cada um.

Instagram

16. Poste uma foto como prévia para o assunto da próxima aula. É possível interagir com os alunos, pedindo para que eles façam uma pesquisa ou comentem o que já sabem sobre o tema.
17. Crie uma conta para a sua sala e registre momentos como apresentações, desenvolvimento de projetos e excursões. Para manter a privacidade, deixe o conteúdo fechado para acesso restrito aos alunos.
18. Destaque habilidades dos estudantes. Tire fotos de bons trabalhos e projetos realizados por eles.
19. Ensine conceitos básicos de fotografia para os seus alunos, trabalhando iluminação, enquadramento, composição e linguagem. Incentive que eles registrem imagens do cotidiano escolar.
20. Deixe os alunos explorarem seus interesses e diferentes identidades, compartilhando opiniões e comentários por meio de imagens.

YouTube
21. Engaje os alunos com dicas de vídeos que são relevantes para eles e fomente a discussão de diferentes pontos de vista.
22. Escolha vídeos curtos para apresentar em sala de aula. Isso garante que os alunos tenham um tempo para discutir com base no que foi mostrado.
23. Faça uma conta Google para a escola e utilize o YouTubeEDU com os alunos. Esse ambiente possui conteúdos com foco educativo e permite que os professores e administradores da escola selecionem os vídeos que aparecem como visíveis para o seus alunos.
24. Inverta a sua sala de aula. Mande vídeos para que os alunos assistam os conceitos básicos em casa. Aproveite o tempo em classe para promover a aplicação desses conceitos e incentivar trabalhos colaborativos.
25. Crie listas de reprodução que contemplem temas relacionados às aulas, contextualização para assuntos do mundo real e visões divergentes para fortalecer o posicionamento e o senso crítico.
Fontes: Edudemic e Edutopia

Edmodo
26. Faça postagens para incentivar que os alunos participem de diferentes discussões e compartilhem sua opinião sobre determinados temas.
27. Utilize o construtor de questionários para avaliar o aprendizado dos alunos durante o desenvolvimento das atividades.

28. Organize clubes de leitura para os alunos compartilharem os livros que estão lendo. Eles também podem postar indicações para os colegas.
29. Conecte seus alunos com salas de aula de outros países para que eles possam trocar experiências e conhecer outras culturas.
30. Crie um grupo com atualização sobre eventos que irão acontecer na escola.

Fontes: TeachThought e Support Edmodo

Fonte:  Porvir