Arte de Rafael Monteiro –
E/SUBE/CED/GME
Sexta-feira, 24/11, é dia de
Twittaço Literário!
O grande homenageado é Júlio Emílio Braz, que iniciou sua carreira como
escritor de roteiros para histórias em quadrinhos, publicadas no Brasil,
Portugal, Bélgica, França, Cuba e EUA. Já publicou mais de cem títulos!
Ao longo do dia vamos trocar mensagens sobre o escritor,
considerado um autodidata, aprendendo as coisas com extrema facilidade,
adquiriu o hábito de leitura aos seis anos.
Participe! Basta seguir @RiodeLeitores e
usar #Riodeleitores!
Vale Twittar e Retwittar citações, depoimentos, fotos, dicas de
livros, vídeos, sites, links, blogs e curiosidades. Twitte também fotos de
atividades sobre a temática do autor realizadas em sua unidade escolar!
Um excelente Twittaço! Boas
leituras! Até SEXTA!
Um pouco sobre Júlio
Emílio Braz
Júlio Emílio Braz nasceu em 16 de abril de 1959, na pequena
cidade de Manhumirim, aos pés da Serra de Caparaó, Minas Gerais. Aos
cinco anos mudou-se para o Rio de Janeiro, cidade que adotou como lar.
É considerado um autodidata, aprendendo as coisas com extrema
facilidade. Adquiriu o hábito de leitura aos seis anos.
Iniciou sua carreira como escritor de roteiros para histórias
em quadrinhos, publicadas no Brasil, Portugal, Bélgica, França, Cuba e
EUA. Já publicou mais de cem títulos.
Em 1988 recebeu o Prêmio Jabuti pela publicação de seu
primeiro livro categoria infantil e juvenil: SAGUAIRU.
Em 1990 escreveu roteiros para o programa Os Trapalhões, da
TV Globo, e algumas mininovelas para a televisão do Paraguai. Em 1997
ganhou o Austrian Children Book Award, na Áustria, pela versão alemã
do livro CRIANÇAS NA ESCURIDÃO (Kinder im Dulkern) e o Blue
Cobra Award, no Swiss Institute for Children’s Book.
Entrevista no Jô Soares
https://globoplay.globo.com/v/1953145/
- Rapidinhas
Escritor favorito: Luís Fernando Veríssimo.
Ídolo: Minha mãe.
Música: Bolero, de Ravel.
Vida: Pena que seja uma vez só.
Morte: Logo agora?
Amor: Excitante.
Paixão: Passageira.
Literatura: Oxigênio.
Sonho: O próximo.
Inesquecível: Memórias de Um Cabo de Vassoura, de Orígenes Lessa.
Ídolo: Minha mãe.
Música: Bolero, de Ravel.
Vida: Pena que seja uma vez só.
Morte: Logo agora?
Amor: Excitante.
Paixão: Passageira.
Literatura: Oxigênio.
Sonho: O próximo.
Inesquecível: Memórias de Um Cabo de Vassoura, de Orígenes Lessa.
Trecho do Livro – 'Quem me dera ser Feliz' – Júlio Emílio Braz
“ É duro ser super qualquer coisa. Você não pode sentir dor mesmo
quando tem as dores do mundo sobre os ombros. Não tem direito ao próprio
sorriso, pois a alegria dos outros, o sorriso dos outros, sempre são mais
importantes. Não lhe resta tempo para chorar, pois o choro de tantos se seguirá
ao seu. Você não tem vida própria, mas dá-se em tempo integral para que a vida não
desapareça daqueles mundos e daqueles rostos que gravitam em torno de você.
Você, que tantas vezes é luz, vive nas sombras de uma insatisfação
interminável. Morre aos poucos, querendo viver. “
Em entrevista pela Web:
A questão racial e social foi predominante em suas obras em
quadrinhos nos anos 80. Como foi focar a África e suas questões em suas obras?
Eu acho até engraçado que essa consciência étnica não era tão
forte em mim em termos conscientes, mas aparecia de modo inconsciente. No
Brasil se fala pouco disso, mas eu li vários artigos sobre o fenômeno em se
tratando da África do Sul, que é a figura do mestiço. Eu sou, como a maioria
dos brasileiros, fruto de grande miscigenação. Tenho sangue negro, índio e
branco. O mestiço pertence mais facilmente à etnia visível em sua pigmentação,
mas vive em um lar onde o pai é de uma cor, a mãe é de outra, os avós trafegam
por uma terceira. Na África do Sul dos tempos do apartheid, difícil era ser
negro, mas era muito pior ser mestiço, pois nenhum dos dois lados o aceitava.
No meu caso, a primeira coisa que tive que fazer foi me descobrir como negro,
que parece ser fácil… Basta um espelho, não? Mas não foi. A busca por abordar
temáticas associadas à minha cor, penso eu, foi durante muito tempo a minha
busca, consciente ou inconsciente, por minha aceitação enquanto tal. Outro
ponto que explica o meu interesse pela África e pelas questões raciais se
prendia ao fato de, pelo menos até meados da década de 1990, não existir muito
material sobre o assunto e a discussão sobre africanidades se restringir aos
estereótipos comuns vinculados às religiões de origem africana e todos os
preconceitos e incompreensões que ainda as cercam; ao samba e ao futebol. Eu
queria saber mais e, nesta busca, acabei colocando o que descobria e vivenciava
em meus textos, seja nos quadrinhos, seja nos infantojuvenis.
Pretinha, eu? - Júlio Emílio Braz
Sinopse:
Ninguém queria acreditar... Foi o maior zunzunzum no Harmonia quando Vânia
começou a frequentar as aulas. Pela primeira vez, uma aluna negra estuda no
tradicional colégio. E a turma formada por Carmita, Vivi, Bárbara, Tatiana e
Bel não estava nem um pouco interessada em facilitar a vida da nova aluna...
FONTE: SME/Gerência de Mídia-Educação
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