Em um ambiente colaborativo, um aluno fala sobre si a partir de um vídeo ou um desenho. Com base nessa apresentação, colegas de outras escolas apontam três habilidades que aquele jovem poderia ter e o professor atua como mediador para incentivar no desenvolvimento de suas aptidões. A partir daí, cada aluno tenta propor soluções para problemas da sua comunidade com base nas competências levantadas por eles. Foi com esse projeto que a professora paulistana Gislaine Munhoz, da escola municipal paulistana Professor Rivadavia Marques Junior, conquistou o segundo lugar na maratona de aprendizado proposta pela Microsoft, no Fórum Global de Educação, em Barcelona. A ideia foi desenvolvida em conjunto com professores de Portugal, Suíça, África do Sul e Estados Unidos.
O objetivo do projeto desenvolvido pela brasileira é de ajudar o jovem a se capacitar para desenvolver suas habilidades e ingressar no mercado de trabalho, um problema comum que está presente em muitos países em desenvolvimento. Segundo Gislaine, nesse período da vida, os adolescentes têm muita dificuldade em perceber suas aptidões. “Muitas vezes, a própria situação ao redor desse aluno não oferece perspectivas e mostra que ele não consegue”, contou. Para conquistar o segundo lugar, essa ideia competiu com outros 53 grupos formados por 260 professores de diversos países que se reuniram durante o evento para desenvolver, na hora, ideias inovadoras que pudessem ser colocadas em prática nas suas escolas.
Para saber mais acesse Porvir.org
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