O espaço da sala de aula é e sempre será uma das grandes fontes de conhecimento, tão importante como a ligação direta entre aluno e professor. Porém, fatores como falta de disponibilidade de tempo e metodologia de ensino pouco dinâmica podem representar, em várias situações, obstáculos a quem deseja aprender e se especializar. É aí que uma prática já utilizada há muito tempo ganha força: o ensino a distância. Segundo especialistas, esta modalidade de ensino, que já existe há décadas, desde a época dos cursos por correspondência, no século passado, ganha impulso cada vez maior com a evolução tecnológica.
Nos últimos anos, o acesso à educação a distância, principalmente no ensino superior, passou por um processo acelerado de expansão. Dos cerca de 30 mil, no início da década passada, chegou a mais de 1 milhão de matrículas no último Censo da Educação Superior, divulgado pelo MEC. O segmento já representa cerca de 15% dos estudantes de universidades, faculdades e centros universitários de todo o país.
Para a professora Ligia Leite, que tem doutorado e pós-doutorado em Tecnologia Educacional, respectivamente, pela Universidade Temple e Universidade de Pittsburgh, ambas dos Estados Unidos, ressalta que não é justo questionar a evolução da EAD no país nos últimos anos, por conta da falta de qualidade. Na opinião dela, existe a preocupação na oferta de cursos de bom nível, tanto nesta modalidade quanto na presencial.
“Depois de quase dois séculos de sua prática, passando por diferentes gerações que acompanham o desenvolvimento tecnológico, parece que a qualidade dos cursos de EAD é tão relativa quanto a dos cursos presenciais, ou seja, encontramos cursos hoje de excelente qualidade tanto presenciais quanto a distância, assim como encontramos cursos de baixa qualidade nas duas modalidades de ensino. Certamente, a experiência que vimos acumulando com a EAD nos disponibiliza mais possibilidades de planejar e desenvolver cursos de melhor qualidade, o que não garante que isto aconteça”, ressalta a especialista, que é autora, entre outros, do livro “Tecnologia Educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula (Ed. Vozes).”
Nos últimos anos, o acesso à educação a distância, principalmente no ensino superior, passou por um processo acelerado de expansão. Dos cerca de 30 mil, no início da década passada, chegou a mais de 1 milhão de matrículas no último Censo da Educação Superior, divulgado pelo MEC. O segmento já representa cerca de 15% dos estudantes de universidades, faculdades e centros universitários de todo o país.
Para a professora Ligia Leite, que tem doutorado e pós-doutorado em Tecnologia Educacional, respectivamente, pela Universidade Temple e Universidade de Pittsburgh, ambas dos Estados Unidos, ressalta que não é justo questionar a evolução da EAD no país nos últimos anos, por conta da falta de qualidade. Na opinião dela, existe a preocupação na oferta de cursos de bom nível, tanto nesta modalidade quanto na presencial.
“Depois de quase dois séculos de sua prática, passando por diferentes gerações que acompanham o desenvolvimento tecnológico, parece que a qualidade dos cursos de EAD é tão relativa quanto a dos cursos presenciais, ou seja, encontramos cursos hoje de excelente qualidade tanto presenciais quanto a distância, assim como encontramos cursos de baixa qualidade nas duas modalidades de ensino. Certamente, a experiência que vimos acumulando com a EAD nos disponibiliza mais possibilidades de planejar e desenvolver cursos de melhor qualidade, o que não garante que isto aconteça”, ressalta a especialista, que é autora, entre outros, do livro “Tecnologia Educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula (Ed. Vozes).”
Para saber mais, acesse Folha Dirigida - Educação
Nenhum comentário:
Postar um comentário