quinta-feira, 17 de julho de 2014

Como Apagar Definitivamente os Arquivos do Pendrive

 
 
 
Você sabia que quando deleta um arquivo, seja do HD, pendrive ou cartão de memória, ele ainda pode ser acessado (mesmo depois de limpar a lixeira)? Programas como o Recuva permitem identificá-lo e apagá-lo, ainda que tenha havido a formatação completa do disco.

Com o guia abaixo, ensinaremos a zerar o disco para evitar que os bisbilhoteiros de plantão possam ter acesso aos seus dados. A medida é útil principalmente quando você empresta os dispositivos ou simplesmente coloca o computador à venda.
 
Vamos ao guia! Clique AQUI.




Saiba Dividir o HD Para Não Perder Dados na Hora de Formatar o PC

 
 
 
Se você já precisou formatar o computador (a probabilidade é alta entre quem usa Windows), sabe que o processo pode ser chato e demorado, por causa do backup.

Fazer o backup de 700 GB de arquivos de seu HD, por exemplo, antes de formatar um PC, toma muito tempo (mais de dez horas, dependendo do caso), além de exigir HD externo com, no mínimo, 700 GB livres, que é coisa rara.

Este guia vai te ensinar a dividir o HD em dois, processo conhecido como particionamento. Em uma partição fica o sistema operacional, que você pode formatar e reinstalar quantas vezes quiser, sem que seja necessário mexer na outra partição, onde devem ser armazenados filmes, músicas, fotos, documentos, entre outras coisas.

Para isso utilizaremos o programa Partition Wizard, que é gratuito e funciona dentro do Windows, sem que seja necessário reiniciar o computador em um boot específico (o que torna o processo mais complicado). Caso você esteja familiarizado com esse outro método, o Gparted é uma boa opção.


Vamos lá! Saiba mais AQUI


Fonte: Olhar Digital


Microsoft Mostra Funcionamento de Tradutor Simultâneo do Skype

 
 
A Microsoft aproveitou o Worldwide Partner Conference, evento anual com parceiros, para mostrar um dos recursos mais interessantes para o Skype: a tradução automática e quase simultânea. A ferramenta ainda está em fase de desenvolvimento, mas já se mostra promissora para permitir que duas pessoas que falam línguas diferentes se comuniquem.
 
No palco, a Microsoft tinha um executivo britânico, Steve Clayton, falando em inglês e uma outra representante, Melanie Schoebel, falando em alemão. Percebe-se claramente que há algumas falhas de compreensão e outras de tradução. Por exemplo, em determinado momento, é dita a palavra “partner” (“parceiro”), que é compreendida pelo sistema como “Palm OS”, finado sistema operacional móvel, gerando risadas dos presentes.
 
 
        
 

Contudo, de uma forma geral, foi possível para o público que não entende alemão entender o que era dito no idioma germânico. Já para quem não sabe inglês, a tradução contrária também foi capaz de transmitir a informação com alguns sobressaltos, mas de forma eficiente como um todo.
 
O sistema funciona de uma forma simples: o usuário fala em seu idioma nativo e, conforme a frase vai se formando, o sistema recebe e interpreta a informação, traduzindo-a da melhor maneira possível. Em seguida, um sistema automático de voz repete a mensagem, agora no idioma final.
 
A expectativa da Microsoft é lançar o serviço até o final deste ano para o usuário final que quiser se comunicar com pessoas que falam outros idiomas.
 
 



quinta-feira, 10 de julho de 2014

4 Tipos de Ferramentas Online Que Devem Ser Utilizadas na Educação

Você quer deixar as suas aulas mais interativas e modernas, mas não sabe que ferramentas utilizar? Veja tipos de aplicativos úteis para o aprendizado

 
A tecnologia pode ser uma grande amiga para ajudar na organização de tarefas e trabalhos
 
Trazer ferramentas digitais para a sala de aula nem sempre é uma tarefa fácil: os professores não sabem se os alunos irão realmente utilizar os aplicativos e sites da melhor maneira. Entretanto, existem 4 tipos de ferramentas que devem ser utilizadas na educação. Veja quais são:

1 – Comunicação
 
Aplicativos, sites e outras ferramentas que facilitam o contato entre alunos e professores devem ser utilizados para o aprendizado. Além de deixar o contato mais constante e fácil, é por meio dessa interatividade que é possível melhorar o relacionamento entre os estudantes e o próprio educador. Para isso, existem os grupos do Facebook, as trocas de mensagem pelo Skype e o Google Hangouts, que disponibiliza uma ferramenta para conversas por meio de videoconferências.

2 – Compartilhamento
 
Hoje em dia, não é mais necessário que os professores recebam as tarefas e trabalhos em folhas impressas ou escritas. Existem vários sites e aplicativos que permitem não só o armazenamento e compartilhamento de arquivos, como também facilitam a edição de outras pessoas. Para armazenar e compartilhar um dos sites mais famosos é o Dropbox, e para todas as funções juntas existe o Google Docs.

3 – Organização
 
A tecnologia pode ser uma grande amiga para ajudar na organização de tarefas e trabalhos. Para as pessoas com muitas tarefas a serem feitas existe o Evernote, aplicativo que serve para fazer anotações e lembretes rapidamente. Para quem precisa de um site para reunir todas as informações, links, arquivos e outros tipos de dados úteis é possível utilizar o Kweeper, site que funciona como uma biblioteca digital para os usuários.

4 – Multimídia
 
Uma das melhores maneiras para chamar a atenção dos alunos e proporcionar uma aula mais interativa é utilizar recursos multimídias nela. Busque vídeos e documentários no YouTube, acompanhe as opiniões das pessoas pelo Twitter, traga imagens e desenhos para a sala com os bancos de imagens gratuitos e crie apresentações mais interativas.
 
 
 
Fonte: Universia

MULTIMÍDIAS DE EDUCAÇÃO

 
Divirta-se e informe-se sobre a qualidade da Educação brasileira nestes especiais multimídia feitos pela equipe do Educar para Crescer
 
 
http://educarparacrescer.abril.com.br/jogos/
 
Clique na imagem acima para ter acesso ao conteúdo.
 
 
 

Por que é Importante Aprender a Programar?

Mitchl Resnick, pesquisador do MIT, defende que todas as crianças devem aprender a programar.
 
Saber interagir com a tecnologia não é o bastante, jovens e crianças devem aprender a criar com tecnologia

 
 
Você com certeza conhece uma criança (ou várias) que adora mexer no celular ou no tablet e tem mais desenvoltura com as telas e os botões do que os próprios pais. Hoje, as crianças já nascem "digitais", mas para um pesquisador do prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT), a interação é a relação mais básica que podemos ter com a tecnologia. "Na maioria do tempo, as crianças estão apenas navegando, conversando e jogando com aplicações, mas não estão projetando, criando e se expressando por meio dessas tecnologias. Por que só brincar com jogos eletrônicos se você pode criar seus próprios jogos?" perguntou Michel Resnick, que trabalha no Laboratório de Mídia do Instituto.

O americano explicou em palestra no evento Transformar 2014 por que o ensino da programação é importante para as crianças. Ele acredita que saber programar é tão importante quanto saber escrever. "Escrever no mundo de hoje significa saber nos expressar com as tecnologias atuais: saber programar", disse.

A necessidade de aprender a escrever algoritmos e programas vai além da utilidade profissional. Mesmo que não sejam cientistas da computação, Resnick defende que todas as crianças devem ter a oportunidade de ser "fluente" em programação. "Todas as crianças aprendem a escrever, porque é uma habilidade útil para todos e em todos os aspectos da vida. A programação funciona da mesma forma", disse.

A maior vantagem em aprender a programar não é se dar melhor no mercado de trabalho, embora isso também aconteça, mas a mudança mental que a programação produz nas crianças. Além de organizar as ideias, a programação ajuda a ver o mundo de maneira mais criativa e crítica. Resnick revelou que seu pensamento foi inspirado no educador brasileiro Paulo Freire. "Ele tinha os mesmos argumentos sobre ler e escrever. Não é apenas uma questão prática, mas algo necessário para ter uma voz ativa e participar plenamente da sociedade. Nos dias de hoje, não é suficiente apenas usar ou interagir com a tecnologia, você precisa ser fluente nelas."

Scratch

Resnick liderou o desenvolvimento de uma linguagem de programação gratuita com o objetivo de estimular as crianças a desenvolverem essa "fluência" tecnológica: o Scratch.

Composto por blocos de comandos visuais e encaixáveis, o Scratch pode ser experimentado por crianças a partir dos 8 anos. Desde 2007, quando foi lançado, crianças do munto todo já criaram mais de 5 milhões de projetos como jogos, animações e histórias interativas. "Queremos que a programação seja tão fácil quanto brincar de lego", disse. Na plataforma, a criança monta seu programa a partir de diferentes categorias de blocos (movimento, som, visual etc) e já vê o resultado na tela.

No Laboratório de Mídia do MIT, o grupo de Resnick é conhecido como "lifelong kindergarten" (ou Jardim de infância ao longo da vida, em tradução livre). Eles adotaram esse nome porque se inspiram no Jardim de Infância e no aprendizado livre que as crianças experimentam nessa fase. "Se as crianças pensam em uma história na floresta encantada, logo usam giz de cera e começam a desenhar essa floresta. Elas criam as coisas de acordo com seu interesse e aprendem muito durante o processo", resumiu Resnick. Sua ideia é estender para todas as idades essa abordagem de aprender a partir de projetos que façam sentido para cada aluno. "A tecnologia pode tornar isso possível!", completou.

 
Programar desenvolve uma série de habilidades necessárias para o século 21. Veja alguns dos benefícios de aprender a programar listados por Mitchel Resnick.


Para ler, clique AQUI
 
 
 
 
 


segunda-feira, 7 de julho de 2014

52 Sites Que Divertem e Ensinam


7 educadores avaliaram os principais sites com conteúdos educativos para crianças.
Veja o que elas descobriram.
 
Evite que o computador vire uma babá eletrônica para o seu filho.

 

Seu filho faz parte da chamada "geração Y". Também conhecida como geração da Internet, ela é composta por nascidos depois da década de 80 e tem como principal característica o seu crescimento em uma época de grandes avanços tecnológicos. Isso quer dizer que o computador faz ou fará parte da rotina dele (como a TV talvez tenha feito da sua). "As crianças e os adolescentes de hoje são nativos do computador e da internet. Já os adultos são imigrantes. São relações muito diferentes", afirma Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo.
 
Um dos principais símbolos dessa nova geração é justamente a internet. Seja ela via computador, seja via celular. A pesquisa Kids Expert 2008, encomendada pelo canal infantil Cartoon Network, mostra que 60% das meninas entre 7 e 15 anos ficam entre 30 minutos e quatro horas por dia conectados. Entre os meninos, o percentual é de 55%. Mais de 6 500 crianças foram entrevistadas no ano passado.

E o que essas crianças e esses adolescentes fazem na rede? Essa mesma pesquisa mostrou que eles passam boa parte do tempo em programas de mensagens instantâneas e redes sociais, como Orkut e Facebook, conversando com amigos e visitando álbuns de fotos - passatempos que não necessariamente acrescentam algo à formação intelectual.

O tempo passado na Internet pode ser voltado para o aprendizado e a aquisição de conhecimentos. Há diversos sites que incentivam o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, ampliando o seu universo cultural. Combinando informação com diversão, eles são, também, um excelente passatempo, que podem entreter e divertir os jovens. "Há conteúdos muito ricos na internet, para todas as idades. Acessando sites adequados para a faixa etária, crianças e adolescentes poderão aproveitar o que há de melhor na rede", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS.

É justamente por isso que os pais devem participar mais dessa navegação, dessa exploração do mundo, orientando os filhos e fazendo uma mediação durante os momentos em que ele usa o computador. Mesmo em sites seguros, de conteúdo educativo, pode haver "falha" na segurança. Sites voltados para crianças com comunidades que possibilitam a interação entre os internautas, por exemplo, precisam de moderação e de um bom sistema de cadastro. "Um dos maiores perigos da internet é a pedofilia. Em comunidades e sites de relacionamento, as crianças correm risco de se relacionar com pessoas mal intencionadas", alerta a educadora Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania.

Outra recomendação dos educadores é que os pais atentem ao excesso de publicidade em determinadas páginas - há um projeto de lei em tramitação no Congresso que proíbe qualquer tipo de comunicação mercadológica voltada para crianças. "O apelo ao consumo por parte das crianças é algo condenável", afirma Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Também é bom prestar atenção no tempo passado em frente ao computador. "É preciso evitar que o computador se transforme em uma babá eletrônica. Ele deve ser apenas um dos muitos recursos usados na Educação de crianças e adolescentes", recomenda Helena Cortês.

A equipe do Educar para Crescer fez uma lista de sites educativos para crianças e adolescentes e solicitou a avaliação de sete especialistas em Educação:

  • Adriana Bruno, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS
  • Humberto Estevam, diretor de ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM) 
  • João Luís de Almeida Machado, doutor em Educação pela PUC-SP e coordenador pedagógico da Escola Moppe, em São José dos Campos (SP)
  • Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania
  • Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP 
  • Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo
Veja a seleção de sites para crianças e adolescentes avaliados pelos educadores. Preste atenção às recomendações e divirta-se com o seu filho!
 
 
Para saber mais clique AQUI
 
 
 

 

Como Orientar Seu Filho a Usar a Internet de Modo Seguro

 
Guia para você proteger seu filho dos perigos da rede
 
 
Cabe aos pais orientar como deve ser a navegação na internet
 
Segurança, na internet, é colocada em risco, quando: a) o menino de nove anos gosta de postar fotos dele com a família; b) um de seus amiguinhos configura o perfil, dizendo ser mais velho só para atrair as amigas da irmã, de 14 anos; c) ela, por sua vez, usa a rede social para marcar encontro com um desconhecido; d) a amiga dela não quer ir junto, pudera! Ela ainda se recompõe da perseguição de um "stalker", na web.
 
Essas são situações criadas com alguns dos resultados da pesquisa TIC Kids Online Brasil, que entrevistou mais de 1500 crianças e jovens, em 2012. Ou seja: 86% dos entrevistados possuem perfil com foto na internet, 23% já usaram a rede para contatar desconhecidos e 22% já passaram por uma situação constrangedora. Conclusão? "Não são apenas amigos que navegam na internet", lê-se na cartilha da SaferNet Brasil (www.safernet.org.br), que defende os direitos humanos na internet. "Por isso, deve-se ter atenção e cuidado ao navegar".

Como ninguém sabe ao certo o que fazer, cada família (e escola) opta por um modo de conduta. "O comportamento deve ser idêntico ao que se assume em sociedade", recomenda Luciana Allan, do Instituto Crescer. "Se existem direitos e deveres em casa e na escola, também existem na rede", confirma Juliana Cunha, da SaferNet Brasil. E, mesmo na ausência de uma ética instituída, existe o bom senso. "Segurança, na internet, é tarefa a ser resolvida por pais e professores", aponta Sonia Bertocchi, do blog Lousa Digital. A seguir, dicas que orientam pais (e professores) em nome da navegação segura de filhos (e alunos) na internet.
 
 
Para  saber mais clique na imagem abaixo:
 
 
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/como-orientar-seu-filho-usar-internet-modo-seguro-761462.shtml
 
 
 


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Você Conhece o Smarty Pins?

 
 
 
Google lança jogo de perguntas que desafia seus conhecimentos geográficos
 
Se você andava desesperado em busca de algo para fazer nas noites solitárias após o trabalho e os estudos, então a Google tem uma novidade para você. A gigante das buscas acaba de lançar um novo jogo de perguntas e respostas que é bastante diferente de qualquer outro que você conheça, chamado Smarty Pins.

Diferentemente de games famosos do gênero, como QuizUp e Perguntados, Smarty Pins não apresenta opções de resposta em texto. Para solucionar as questões propostas, os jogadores têm que escolher um lugar no mapa usando o famoso pino da empresa – funcionando como uma espécie de busca ao contrário no Google Maps.

Por exemplo, quando perguntados sobre o local onde quatro grandes norte-americanos foram esculpidos, rapidamente corremos para marcar o monte Rushmore no mapa. Ao começar uma partida, o jogo te dá um total de 1.609 km, que vão sendo descontados conforme a distância entre as suas respostas e o local correto para cada questão.
 
 
 

Mago das perguntas
Acertar as respostas rapidamente rende kms adicionais e é possível desbloquear troféus ao passar por certos números de perguntas sem ter sua quilometragem zerada. Erre e você não apenas vai perder pontos, mas também receberá um comentário irônico do game, como “Bem, pelo menos você acertou o planeta.” – coisa de que você também não está imune ao acertar, podendo receber um “Uau. Você procurou no Google?”.
Ao terminar, ainda é possível compartilhar seus feitos com seus amigos. E você, está curioso para jogar? Quer testar seus conhecimentos? Clique aqui para acessar o Smarty Pins e deixe sua opinião nos comentários.
 
Fonte: Tec Mundo


Sociedade em Rede

 
 
Eles estão cada vez mais conectados e alguns até se sentem dependentes da tecnologia e da internet.
 
O desafio das escolas agora é acompanhar essa mudança no comportamento dos jovens.


A seguir temos dois vídeos que trazem depoimentos de alunos e professores para o bom uso dessa tecnologia.
 
 
 
 
 
 
 
Fontes: Novo Tempo  Educação NT


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Professores Criam Plataforma Para Escrever e Publicar Livros Gratuitamente



Projeto Latin America Open Text Books Initiative (LATIn) teve financiamento de 2 milhões de euros da União Europeia; estimativa é que 144 livros didáticos sejam publicados - por enquanto, há 12 prontos

Maria Amélia tem obra gratuita


Preocupados com uma questão que afeta principalmente alunos dos países em desenvolvimento - o alto custo dos livros didáticos para o ensino superior -, os professores da Universidade Presbiteriana Mackenzie Ismar Frango Silveira e Nizam Omar se juntaram a um grupo de docentes latino-americanos e desenvolveram uma plataforma para escrever e publicar livros gratuitamente. Já o professor de fotografia Neto Macedo, de Montes Claros, em Minas, incomodado com a linguagem técnica das publicações, escreveu sua própria apostila no Widbook, comunidade de escrita e leitura em formato de e-book.

Muitos professores adotam livros digitais em suas aulas, mas Silveira, Omar e Macedo deram um passo à frente: eles perceberam que poderiam publicar seus próprios livros sem o intermédio das editoras, sejam elas tradicionais ou digitais.

“Em muitas áreas do conhecimento, os livros são traduções e não se encaixam na realidade nacional. Alguns livros de Física, por exemplo, falam de trenós na neve. Isso é muito fora da realidade de um aluno brasileiro”, diz Silveira.

Foi tentando resolver o problema que, com professores de mais oito universidades, Silveira e Omar conseguiram um financiamento de R$  2 milhões por meio de edital da União Europeia para projetos na América Latina e começaram o Latin America Open Text Books Initiative (LATIn).

A estimativa é de que a solução resultará em 144 livros didáticos abertos - por enquanto, há 12 prontos. As obras podem ser livremente e legalmente copiadas, baixadas, impressas e distribuídas, por qualquer pessoa.

Os livros são escritos de forma colaborativa, por mais de um professor ao mesmo tempo. “Achei uma oportunidade de interagir com professores de fora do Brasil. Dividimos as tarefas e, com a Universidad Nacional de Rosario, na Argentina, desenvolvi a parte multimídia”, diz Maria Amélia Eliseo, coautora da obra A Origem das Cidades Modernas Capitalistas, escrita por docentes de dez países.

Outra característica das obras é a possibilidade de customização. “A ideia era justamente criar recursos educacionais abertos, que pudessem ser editados pelos professores”, diz Omar.

O próximo passo é a expandir o projeto para outras universidades e para o ensino básico. “Um grupo de docentes do Paraná fez contato, mas ainda precisamos adaptar a plataforma, pois os ensinos fundamental e médio têm demandas diferentes”, afirma Silveira.

Criação. Já o Widbook foi criado após o pedido do educador Marcos Eberlin, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para que Flávio Aguiar, então dono de uma agência digital na época, construísse um site onde ele pudesse escrever e publicar seu livro Fomos Planejados. Além da simples publicação, a intenção dele era que as pessoas pudessem ler e participar do processo de escrita. “Queria um livro bastante dinâmico, que eu pudesse acessar de qualquer lugar e colocar os capítulos no ar na medida em que escrevo, para que todo mundo pudesse ler”, diz.

Criada em 2012, hoje a rede tem 200 mil membros, que publicam todo tipo de obra. “Predominam os livros de ficção, mas há muitos didáticos também, grande parte feita em colaboração entre professores e alunos”, afirma Joseph Bregeiro, um dos criadores da plataforma.

“Eu encontrava muitos materiais bons, mas com linguagem complicada, mais pareciam artigos. Queria algo com uma linguagem mais acessível, em que o leitor sentisse estar participando de uma conversa”, conta Macedo, professor da Universidade Pitágoras e de workshops de fotografia.

Apesar de admitir que o livro digital ainda encontra certa resistência no meio acadêmico, os professores dizem acreditar que as ferramentas de publicação colaborativa tendem a crescer. “Estamos em um novo século, com uma conexão melhor que torna isso possível. É hora de repensarmos a nossa maneira de fazer livros”, afirma Silveira.

Participam do LATIn:

Univ. Presbiteriana Mackenzie, Escuela Superior Politécnica del Litoral (Equador), Univ. de la República (Uruguai), Univ. Nacional de Rosario (Argentina), Univ. Autónoma de Aguascalientes (México), Univ. Austral de Chile, Univ. Central de Venezuela, Univ. Católica San Pablo (Peru), Univ. del Cauca (Colômbia), Universiteit Leuven (Bélgica), Univ. de Alcalá (Espanha) e Univ. Paul Sabatier (França)

 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Conheça 7 Habilidades Tecnológicas Fundamentais Para Professores



A tecnologia, já tão presente no nosso cotidiano, deve ganhar ainda mais espaço em ambientes educacionais. Conheça as habilidades tecnológicas fundamentais que se espera dos professores.

Existem várias formas de incluir efetivamente a tecnologia 
na educação e na rotina dos educadores


A tecnologia está cada vez mais ligada às nossas atividades diárias, e você, professor, já deve ter notado a quantidade de alunos que não largam seus celulares e tablets sequer durante as aulas. No entanto, você já pensou que existem várias formas de incluir efetivamente a tecnologia na educação e na rotina dos educadores? Veja a seguir quais são elas: 

1 – Pesquisar na internet
Talvez você esteja pensando que já sabe fazer buscas e que essa é uma tarefa fácil, no entanto muitas pessoas dizem não ter conhecimento sobre técnicas de pesquisa básicas como usar palavras-chave e trechos de artigos. Usar as buscas da internet de forma eficiente colabora com a expansão de conhecimentos pessoais e a aquisição de novas informações.

2 – Noções do Pacote Office
Dominar o uso de programas como o Power-Point e o Word garantem não só um trabalho mais prático e organizado, mas também apresentações e aulas mais dinâmicas, que atraem o olhar dos alunos. Caso você não queira adquirir uma licença de softwares pagos existem outras opções, como o Google Docs.

3 – Estar disposto a acompanhar as mudanças tecnológicas
Com a tecnologia é assim: num dia você domina tudo sobre um programa ou aplicativo, no outro ele já está obsoleto. É por isso que você nunca deve se dar por satisfeito ou parar de aprender sobre as novidades tecnológicas. Tal como você provavelmente fala aos seus alunos, “busque sempre conhecimento”.

4 – Redes sociais, blogs e vídeos
As redes sociais podem ser ótimas formas de se comunicar com seus estudantes. Criar grupos para salas de aula, trocar tuítes, compartilhar fotos e postar vídeos das aulas são ações simples que tornam o aprendizado bem mais dinâmico e atraente.

5 – Aplicativos para celular
Você já deve ter percebido que é cada vez maior o número de alunos que não larga dos seus celulares nem durante as aulas. Por que, então, lutar contra isso? Como diz o ditado, “se não puder vencê-los, junte-se a eles!”: existem diversos aplicativos relacionados à disciplinas escolares que podem ser usados para melhorar a sua aula, e você pode conferir uma lista de vários deles aqui.

6 – Comunicar-se por e-mail
Fáceis, rápidos e práticos, os e-mails têm sido a melhor forma de se comunicar com estudantes e pais. Para garantir um bom uso dessa ferramenta, organize a sua caixa de entrada e separe as mensagens pessoais das profissionais. Além disso, é essencial que você saiba escrever um bom e-mail que transmita todas as informações que você deve comunicar ao destinatário.

7 – Armazenamento de arquivos online
Lembrar todos os dias de colocar um pendrive no bolso é uma tarefa bastante difícil para quem ter um cotidiano corrido, além de o risco de perdê-lo ser grande. A solução para esse problema está nas plataformas de armazenamento online, como o Google Cloud e o Dropbox, que permitem que seus usuários armazenem todo o tipo de arquivo em suas contas, podendo acessá-los a qualquer hora e em qualquer computador. Com essas ferramentas, o problema de esquecer o material da aula em casa estará com os dias contados.


Fonte: Universia